Servidores do Rio de Janeiro usarão câmeras corporais; entenda a decisão
Saiba quais servidores do Rio de Janeiro serão incluídos na medida e como vai funcionar o acompanhamento
03/04/2024 às 23:37 | Atualizado 03/04/2024 às 23:37 | Tempo de leitura: 1 minuto
Servidores do Rio de Janeiro usarão câmeras corporais; entenda a decisão
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) do Rio de Janeiro deu início, nesta segunda-feira (1º), ao uso de 96 câmeras corporais portáteis e de GPS veicular para atividades de fiscalização ambiental em todo o estado.
O investimento, totalizando R$ 1,2 milhão, marca uma importante iniciativa para garantir a transparência e a eficiência nas ações dos servidores públicos. As câmeras corporais serão utilizadas pelos agentes da diretoria de Pós-licença e Fiscalização do Inea, além das oito superintendências regionais do órgão.
Assim, a medida visa aprimorar as ações de fiscalização, tornando-as mais transparentes e eficazes. Neste artigo, vamos entender mais sobre essa novidade e como ela impacta tanto os servidores quanto a sociedade.
Como vai funcionar o acompanhamento dos servidores do Rio de Janeiro?
Com a implantação das câmeras corporais, as ações de fiscalização ambiental poderão ser acompanhadas em tempo real pela corregedoria, presidência e diretorias do Inea.
Nesse sentido, o acompanhamento irá acontecer via Web Browser pelo gestor online, garantindo uma supervisão eficaz das atividades realizadas pelos servidores.
Além disso, as imagens capturadas serão armazenadas de acordo com critérios estabelecidos: um ano para gravações marcadas como ocorrências e 60 dias para capturas de imagens de rotina.
Outro fator interessante é que as operações consideradas sensíveis terão a guarda permanente das imagens, assegurando a integridade das informações e o registro adequado das atividades.
Servidores devem utilizar câmera corporal, recomenda Ministério
É importante destacar que o uso de câmeras corporais não é uma prática exclusiva do Inea. Em 2024, o Ministério da Justiça e Segurança Pública emitiu uma recomendação sugerindo o uso desses dispositivos nas operações de agentes de segurança pública e de vigilância privada em todo o país.
Assim, a recomendação visa aumentar a transparência e fortalecer a confiança da sociedade nas forças de segurança, contribuindo para a redução do uso da força policial e melhorando as interações entre servidores e cidadãos.